Encapuzados da USP querem o confronto com a PM

Dia 2 último os estudantes da USP que sitiavam a Faculdade de Fillosofia, Letras e Ciências Humanas decidiram democraticamente pela desocupação do prédio. Entretanto, algo previsível ocorreu: aqueles de extrema esquerda, que na verdade não se importam com a democracia e se auto-intitulam "defensores da classe operária", desmereçeram a vontade da maioria e, ao invés de cessar um conflito mesquinho, o elevaram a um novo patamar, invadindo e depredando o prédio da reitoria daquela grande instituição de ensino.

Chamo de conflito mesquinho porque foi causado em primeria instância pela "birra" de alguns em querer poder fumar maconha no interior daquele câmpus universitário. Ora, sabemos que a maioria das mais de 100 mil pessoas que circulam diariamente naquele câmpus desejam mais segurança e, se ela vem representada pela PM, que assim seja. Mas alguns não possuem espelho e aprenderam a chamar apenas ao próximo de hipócrita. Ora, a PM deve prender o criminoso não só quando o criminoso é o outro. Ela deve seguir a lei, e não os princípios anárquicos de seja lá que pensador for citado. E se a lei manda prender quem fuma maconha, assim deve ser feito sob pena de prevaricação por parte dos policiais.

Agora há pouco os mal-intencionados encapuzados da USP decidiram, é claro, que não irão obedecer à decisão da Justiça para reintegrarem a posse no prédio da reitoria. A intenção é óbvia: esses encapuzados querem, desejam a luta corporal com a polícia. Não querem lutar democraticamente, já desmereceçam uma decisão democrática deles mesmos dia 2, não querem saber da lei ser aplicada a eles, estão também desmereçendo a Justiça ao desobedeceram a ordem judicial. Querem apenas que a PM saia, só porque prenderam estudantes com maconha.

Esqueceram que a ditadura já acabou, mas vivem desse fantasma.

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